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Ufam fortalece extensão com Circuito Amazônico mobilizando unidades de Itacoatiara, Parintins, Benjamin Constant, Coari e Humaitá

  • Publicado: Sexta, 14 de Novembro de 2025, 17h44
  • Última atualização em Segunda, 24 de Novembro de 2025, 10h30

Com o propósito de aproximar ciência, cultura e sustentabilidade das realidades amazônicas, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) e da Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (Protec), realizou a edição mais abrangente do Circuito Amazônico de Extensão, percorrendo cinco unidades acadêmicas no interior do estado. Com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a iniciativa reafirmou a extensão como ponte essencial entre o conhecimento acadêmico e as demandas sociais dos territórios amazônicos.

Ao longo das últimas semanas, docentes, discentes, técnicos e lideranças comunitárias participaram das programações realizadas no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (Icet), em Itacoatiara; no Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (Icsez), em Parintins; no Instituto Natureza e Cultura (INC), em Benjamin Constant; no Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), em Coari; e no Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), em Humaitá.

Em cada localidade, as ações envolveram atividades que valorizaram a diversidade cultural, fortaleceram o protagonismo estudantil e fomentaram o desenvolvimento de tecnologias sociais pensadas para os contextos amazônicos.

Em Itacoatiara, no Icet, a programação organizada em parceria entre Proext e Protec reuniu mesas-redondas, oficinas, diálogos institucionais e uma mostra de extensão.



A abertura contou com a presença de gestores da unidade e de representantes da Proext e da Protec. As atividades destacaram projetos voltados à saúde comunitária, educação ambiental, saneamento, formação docente, inclusão digital e segurança alimentar, evidenciando o impacto direto da extensão junto a escolas, associações e comunidades rurais do município.

A Mostra de Extensão apresentou cerca de 21 trabalhos, entre eles o projeto Pibex Clube de Astronomia, que tem levado telescópios e práticas de observação científica às escolas locais.

Para o estudante Leonardo Eicke, do curso de Matemática e Física, a experiência desperta nas crianças a percepção de que a ciência também nasce no céu amazônico. Já a professora Suéllen Hinnah enfatizou que o diálogo com as famílias é fundamental para que soluções de saneamento e educação ambiental sejam construídas coletivamente.

Oficinas de comunicação e acessibilidade no audiovisual também integraram a programação e proporcionaram aos participantes o desenvolvimento de habilidades práticas para produção e divulgação de conteúdos científicos.

Em Parintins, no Icsez, a abertura do Circuito trouxe reflexões sobre “Conexões entre ciência, cultura e sustentabilidade”, reunindo projetos voltados ao desenvolvimento regional, à ciência cidadã e às políticas públicas.



As ações envolveram atividades esportivas, rodas de conversa e demonstrações de tecnologias sociais, como o projeto “Amazonas Leite: produzindo leite com sustentabilidade”, coordenado pela professora Soraya Freitas, que apresentou práticas produtivas adequadas à pecuária regional. O campus reforçou sua vocação para projetos comunitários que dialogam diretamente com as necessidades sociais do Baixo Amazonas.

No Alto Solimões, o INC, em Benjamin Constant, recebeu três dias de programação realizados em parceria entre Proext e Protec. As atividades mobilizaram estudantes, docentes, escolas e coletivos culturais da região. A Mostra de Extensão reuniu quatro banners representando ações de educação indígena, línguas, agroecologia e tecnologias sociais. As oficinas “Redes Sociais na Palma da Mão”, com dezessete participantes, e “Acessibilidade no Audiovisual”, com oito participantes, estimularam a produção de conteúdos acessíveis e fortaleceram a comunicação comunitária em múltiplos contextos.



Lá, a programação incluiu ainda rodas de conversa, atividades culturais e ações articuladas com escolas e organizações locais, reforçando a centralidade do INC como espaço de intercâmbio intercultural e valorização dos saberes tradicionais.

Em Coari, o ISB sediou a programação do Circuito Amazônico com uma agenda voltada à integração entre universidade e comunidade. A abertura contou com a palestra “Para que (e quem) serve o seu conhecimento?”, ministrada pela professora Jamylle Nilon (UFU), que reuniu docentes, discentes e representantes da comunidade.



Em seguida, a Proext dialogou com o comitê de extensão local (Comex) sobre encaminhamentos administrativos, antes do início da oficina “Formação de agentes de comunicação”, conduzida pelo servidor Sérgio Teodoro, da TV Ufam.

A mostra do segundo dia reuniu vinte e oito projetos desenvolvidos em parceria com escolas, serviços públicos e organizações sociais. A equipe da Proext visitou ainda o projeto “Pequeno Cientista”, coordenado pela professora Ana Kaminski Mechi, que estimula a iniciação científica de crianças e jovens.

A programação incluiu também debate sobre curricularização da extensão, conduzido pela professora Andreza Weil, e uma oficina de acessibilidade nas mídias, ministrada por Sérgio Teodoro, com foco em práticas essenciais para ações comunicacionais inclusivas.

Em Humaitá, no IEAA, a programação foi iniciada com uma Mostra de Extensão composta por quinze banners que apresentaram projetos nas áreas de agricultura sustentável, engenharia ambiental, educação e saúde.



A abertura contou com a presença da direção da unidade, representantes da Proext e do Comex local. A palestra “Curricularização da extensão ou extensionalização do currículo?”, ministrada pela professora Ediene Pena Ferreira, da Universidade Federal do Oeste do Pará, destacou a necessidade de integrar saberes acadêmicos e comunitários na formação, especialmente em territórios amazônicos.

As oficinas realizadas no campus envolveram orientações práticas sobre produção de vídeos e estratégias comunicacionais acessíveis, reunindo participantes interessados em aprimorar suas habilidades na área.

Para a pró-reitora de Extensão, professora Flávia Melo da Cunha, a primeira edição dá subsídios a novas ações e estratégias da pasta. "O Circuito de Extensão é a primeira iniciativa da atual gestão da Pró-Reitoria de Extensão, da Ufam, e foi a oportunidade de conhecer o trabalho feito pelas unidades acadêmicas do interior, de conhecer também os estudantes e os docentes extensionistas e escutar com bastante atenção e respeito os comitês locais, a fim de termos mais elementos para planejar o ano de 2026 e melhorar as ações de extensão na nossa universidade", explicou.

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